quinta-feira, 1 de março de 2012

E a história tem que continuar!

Boa noite! saudades de estar aqui com vocês! Então pra compensar, hoje trarei pra vocês duas postagens! essa é a primeira, que é a continuação da história do nosso querido Príncipe Gustavo! Ele ficou com saudades de ver suas passages aqui, que me pediu pra postar mais. então dei um jeitinho brasileiro e aqui estou! Boa leitura! ;)

"Perder a minha bela festa, não era a minha maior preocupação naquele momento. Na verdade o medo que eu sentia de frente aquele homem. Na verdade, mesmo depois de ele ter me reconhecido, era óbvio que ele viu o quao vulneravel eu estava. Mesmo do alto da minha pose de fidalgo, nao podia negar que provavelmente em um combate corpo a corpo ele me venceria. Nao sou pequeno. Tenho a altura mais mediana, mas como tenho treinado desde muito criança com o arco e flecha, meus ombros acabaram se tornando largos e meu peito forte. Mas o filho do fazendeiro de algodao da minha frente era no minimo imenso. Provavelmente as colheitas e as suas aventuras o tornaram fortes, pois seus braços eram enormes. provavelmente arremeteria uma espada em minha garganta, se tivesse a oportunidade, e a cortaria como se fosse manteiga.
Era claro que nao daria esse gosto a ele.
- Entao senhor, o que faremos agora? digo que o cavalo é meu, e voce o diz que ele é seu. como chegaremos a um acordo?
- Vossa alteza, nao posso questionar vossa autoridade, porem volto a afirmar que esse cavalo me foi roubado. Pela honra de meu pai e pela minha. Esse é o vento alado, meu cavalo.
- Façamos assim, esse cavalo me foi dado hoje, para a caça de meus 16 anos. faremos um trato: voce me deixa ir, com meu cavalo é claro, e digo na corte que me ajudaste a derrotar um urso. Pagarei um preço alto por gratidao e voce poderá comprar outro provavelmente até maior e mais negor que esse meu algodao. pelos meus calculos devem faltar ainda umas 5 horas para o amanhecer. Meu aniversario nao está de todo perdido. Já foi em uma festa real senhor?

Vi-o vacilar pela segunda vez aquela noite.  Ficou entre a dúvida do que eu falei, e sobre o que ele poderia sair lucrando. Provavelmente já deve ter sido enganado antes por fidalgos, ou até mesmo por pessoas da plebe. Mas tudo dependeria do que ele responderia. Mas por incrível que pareça seu olhar vacilou por apenas meio segundo, mas foi o bastante para eu notar. Eu já estava admirando aquele rapaz. A coragem dele de atacar o Príncipe ainda me deixava boquiaberto, e sua resoluçao sobre seu cavalo me deixavam impressionado. como filho do Rei comecei a pensar talvez que ele poderia ser interessante como escudeiro... Mas deveria provar sua índole antes de qualquer coisa. A resposta dele foi a mais suscinta e infantil possivel:

- É verdade que servem vinhos d’álem mar da época dos primeiros reis nos festejos Reais? se for verdade, iremos rápido para seu castelo!
E deu seu primeiro sorriso verdadeiro daquela noite.
A seguir, selou novamente o cavalo, e pegou sua sacola, onde tinha seus parcos presentes e se encaminhou para a montaria.
- quer dizer que irá montado e deixará seu Príncipe percorrer a pé a distancia que vai daqui a capital? poderia mandar enforcá-lo por essa atitude.
- Príncipe, saiba que ir a pé, a noite daqui à cidade, provavelmente será morto. aqui ao lado da fogueira talvez sobrevivamos, mas a pé? existem ursos, panteras e serpentes noturnas. morreria antes mesmo de ver a cidade. Mas a cavalo talvez consigamos vencer a distancia saos e salvos se colocarmos meu amigo aqui para nos levar para a estrada principal e de lá correr para a capital. É a unica forma de chegar lá ainda essa noite.
-está sugerindo que dois homens adultos irão dividir o mesmo cavalo? isso é uma loucura senhor e algo perigoso a se fazer.
- Prefere viajar a pé então? ou deseja tanto assim minha morte? antes de chegarmos à cidade, desço e continuo à pé. Não será visto carregando um camponês, lhe garanto.
aceitei o que ele disse de mau humor, subi na cela, e ele subiu logo atrás. desconfortavel como nunca tinha me sentido antes em minha vida, por ter uma pessoa tao perto de mim. e sendo um homem isso ea ainda pior, mas tinha na consciência que era necessário. ele segurou em seus joelhos até chegarmos na estrada principal. Chegando na estrada principal, onde as arvores eram afastadas o bastante pra se passar uma carroça, ele disse:
- Hora de correr Príncipe!
Motivei Algodão a correr o máximo que ele podia, mas senti que minha “carga” estava se desequilibrando e quase a cair, mas mantendo sua postura, o mais afastado de mim possível. ao pular um riacho, ele quase caiu se nao tivesse se segurado em meu real ombro antes de ir ao chão. Ele se desculpou e perguntou já segurando nos meus ombros se ele poderia se apoiar ali. Tenho certeza que independente da minha resposta ele continuaria a se segurar, então nao disse nada.
Quando iamos nos aproximando da cidade, vendo as luzes ao longe ele apertou meu ombro e disse para parar. que ali já era o suficiente. Ele saltou, e pediu para eu fazer o mesmo.
- quer que digamos então que foi atacado por um urso correto?
- Exato.
- então nao se pode chegar com essa roupa inpecável de Principe.
Entao sem avisar nem nada, ele pegou minha camisa pelos ombros e a rasgou de cima, até embaixo, deixando-a muito danificada e me deixando assustado. Em seguida, rasgou sua própria camisa e olhou pra mim com cara de que ainda nao estava satisfeito."

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