Vamos logo ao que interessa: trago pra vocês o primeiro capitulo do que espero ser uma historia bacana, que batizei pelo nome de "A pedra". espero que gostem!! (espero que tenha ficado com gostinho de quero mais, foi sem revisão de tudo! tá o texto bruto*---*!)
"O dia começou como um dia
qualquer começaria. O sol entrando pela minha janela e o vento fazendo a
cortina laranja de meu quarto se balançar preguiçosamente. Afinal, era o
primeiro raio de sol de um domingo e até a cortina de meu quarto tinha preguiça
de ser incomodada tão cedo. Logo depois que eu acordei, uma pessoa abre a porta
e entra confiante pelo quarto. Vai primeiro às cortinas e as abre por completo,
interrompendo assim sua dança. Logo em seguida se vira pra mim e me
cumprimenta:
- Bom dia vossa alteza – e fez sua mesura.
- Bom dia Samuel .
Pois é. Sou um príncipe. “Oh meu
Deus, isso ainda existe?” talvez não aonde você habite, mas aqui no meu país,
meus pais governam tudo de cima de um castelo no alto de um morro onde a cidade
se estende ao redor e essas coisas e tal. E amanha é aniversario da pessoa que
vos fala. Fazer 16 anos é realmente uma data muito importante para nós. Significa
que o garoto realmente se tornou um homem. E se comemora com muitas festas. Os aldeões
preparam para seus filhos carnes de animais caçados e assados em enormes
fogueiras que dão para ser vistas até de minha janela. É um rito de passagem.
Samuel
me contava historias de como era comemorado as festas de passagem na aldeia
porque ele viera de lá. Ele teve sua festa quando tivera completando seus 16
anos e seu pai também caçara para ele um animal selvagem. Ele se dizia ter sido
um garoto de sorte, pois seu pai conseguira capturar um enorme porco-do-mato. Mas
isso havia sido há tanto tempo que provavelmente suas lembranças estejam
misturadas. Samuel hoje é um mordomo com quase 60 anos.
Ele me disse o que teria que ser feito hoje e deixou uma
agenda onde estava tudo anotado em cima de uma mesa, separou a roupa que eu teria
que usar naquele dia e deixou em cima de minha cama. Quando eu era criança era
ele que me vestia, mas agora já sou um homem e diferente de meu pai não preciso
da ajuda de outros. Tomei banho, e me vesti como um príncipe deve se vestir
antes de seu aniversário e saí para o corredor de meus antepassados.
Em ambos
os lados daquele corredor, tinham retratos dos pais de meus pais, e os pais
destes, e dos seguintes até a foto do primeiro-rei o que conquistou e fundou o
reino que meus pais governam hoje em dia. Depois do corredor a longa escada que
levava ao salão de bailes de nosso castelo já estava em polvorosa. Os vassalos
nem perderam tempo me anunciando em meio aquele pandemônio. Passei direto pela confusão
de instrumentos, talheres, tecidos, cadeiras e mesas até a cozinha real. Normalmente
um príncipe deveria tomar seu café da manha ou em sua cama ou na mesa de jantar
com todos os outros. E eu até o fazia, mas as vezes preferia ir direto à
cozinha e comer junto com Gertrudes, a nossa cozinheira echefe e grande amiga.
Só que no caminho para a cozinha deparei-me de frente com
uma figura séria que me encarava do alto de seus sapatos e do nariz franzido. Só
pela cara sabia que queria falar comigo.
E talvez ter um papo com a Rainha Cibele nesse momento não era
o que eu esperava."
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