segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A pedra: capitulo quatro!

Boa noite confusos! aqui estou hoje pra trazer para vocês o quarto capitulo dessa história sensacional! mas infelizmente o príncipe Gustavo hoje estava cansado e simplesmente me passou apenas uma pequena parte. Espero que gostem! Beijos!!



Quando dei por mim, estava com o sol a muito tempo entrado atrás das montanhas e a lua já estava alta no céu. Uma fogueira fora acendida aos meus pés, e eu estava deitado próximo aquela Pedra enorme que eu tinha visto anteriormente. Minha cabeça pesava uma tonelada pela pancada que eu recebi na lateral dela. Levantei rápido demais, e quando dei por mim, estava no chão novamente. Não entendia o porque de tanta zonzeira, quando algo me ajudou a me levantar do chão, me pegando por debaixo do braço.
Era a mesma pessoa que me acertara no lado da cabeça. Ele me sentou ao lado da fogueira e ficou do outro lado. Percebi que ele alimentava um cavalo. Espere, era o meu cavalo! O Algodão! Não entendi nada, mas antes que eu pudesse perguntar algo ele falou.

- Não consigo entender voces, fidalgos. Bando de gente sem escrúpulos escondidos detrás de roupas caras e narizes empinados. Não merecem mais do que meu desprezo. Mas agora, roubar um cavalo? Já foi um golpe muito baixo! Logo voces cheio de dinheiro! ROUBANDO? Isso não fica nada bem pra voces.
-O senhor deve está me confundindo. Sobre exatamente o que está falando? Explique-se melhor!
Quando eu completei meus 16 anos, resolvi sair em uma jornada. Decidi que iria conhecer os quatro cantos do mundo. Meu pai é um plantador de algodão de uma fazenda de cerca de dois dias de viagem da capital. Entao, contei isso a ele, e então ele saiu à caça pra me conseguir algo que me desse sorte no futuro. E então, ele encontrou um jovem cavalo abandonado na estrada, por ser magro demais pra carregar peso, foi abandonado a própria sorte. Ele pegou esse cavalo, e levou pra fazenda e cuidou dele. E mesmo sem ser uma caça como se esperaria, fiquei contente demais e esperei o cavalo se recuperar. Fiquei surpreso, pois em menos de seis meses ele já estava forte o bastante pra me levar ao meu destino incerto. Vou poupar  esses seus ouvidos fidalgos da minha viagem, pois voce não merece minhas memórias. Mas o importante a se saber, é que passei dois anos fora, e agora com 18 anos, regressei e quando estava perto da divisa do país com as montanhas sem fim, fui atacado por piratas e olha só onde reencontro meu cavalo: carregando um jovem lorde pra fazer algo provavelmente inútil que é o que fazem.

- sinto muito que tenha sido atacado por infortúnio na divisa do país, porém não tem como o meu Algodao ser seu cavalo. Ele foi presente de meu pai, pelos meus 16 anos, que por acaso foi hoje. Estou me perguntando como terá sido minha festa sem minha presença...
Ele riu tão alto que me assustou. Mas quando parou comentou:
- não sei preocupe. A festa de um fidalgo como voce pode ser remarcada afinal...
- Para seu conhecimento, Senhor, nesse momento está falando com príncipe Gustavo! Filho do conhecido Rei Pedro. Ouviu falar dele já? Ou esses dois anos que passou fizeram voce perder a memória?

O rosto dele passou do vermelho da risada, direto ao branco do susto. Provavelmente ele já me vira em algum desfile ou pelas ruas e não tinha entendido quem eu era pela raiva que sentia. E quando ele entendeu, logo caiu no chão, de mãos espalmadas e falando.
- mil perdoes meu príncipe. Não tenho palavras pra descrever a vergonha que passa por mim nesse momento. Mas é que esse cavalo é tão importante pra mim, que me senti injustiçado...
Enfim, espero que Vosso pai, Meu rei, não me mande para as masmorras por estragar vossa festa de 16 anos. E o pior, é que não podemos nos afastar do fogo durante a noite nessa floresta. Tem as serpentes perigosas que são capazes de te matar em menos de uma hora, fora é claro aqueles enormes cães selvagens. Sinto informar, que devemos permanecer aqui até o sol dar o ar da graça.
Fiquei preocupado com passar a noite com aquele completo estranho. Afinal ele poderia ser um assassino, ou sei lá o que e fazia aquela encenação apenas para me prender ali. Decidi que deveria permanecer acordado, só por cautela.
-então já que passaremos tanto tempo juntos, que tal você me falar direito como foi essa sua viagem?

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